Política

Em reunião, PSDB não deve fechar destino em SP; ‘sonho’ da candidatura própria continua


‘Não há data para se fazer uma definição. Não há hipótese, no meu entendimento, que isso chegue ao final de junho’, diz Marconi Perillo, presidente do partido

Divulgação/PSDBJosé Aníbal e Eduardo Leite, ex-presidentes do PSDB, parabenizam Marconi Perillo após sua eleição para assumir a presidência do partido
Entre presentes na reunião estarão o presidente do diretório paulistano, José Aníbal, com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e com o o presidente do partido, Marconi Perillo

O PSDB não deve decidir seu destino na capital paulista tão cedo. Na próxima quarta-feira (24), o partido reúne a cúpula nacional em Brasília para discutir as eleições 2024 em todo o Estado. Estarão presentes o presidente do partido, Marconi Perillo, o deputado federal Aécio Neves (MG), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, os prefeitos Duarte Nogueira (Ribeirão Preto) e Paulo Serra (Santo André) e o presidente do diretório paulistano, José Aníbal. Segundo Marconi Perillo, sobre a situação na cidade de São Paulo, “não há data para se fazer uma definição. Não há hipótese, no meu entendimento, que isso chegue ao final de junho. Isso terá que ser decidido antes”, afirmou. Outros tucanos, no entanto, acreditam que o martelo só deve ser batido próximo às convenções partidárias, em julho.

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A demora se dá, principalmente, porque o PSDB ainda sonha em lançar um candidato próprio na capital paulista. Para a cúpula nacional, que quer tentar reviver o protagonismo tucano em São Paulo, esse seria “o cenário ideal”. A questão esbarra na falta de um nome forte – e na instabilidade do nome que o PSDB tem agora, do apresentador e jornalista José Luiz Datena. Uma ala forte do partido acredita que Datena – que já desistiu de 4 eleições e trocou de partido 11 vezes – não deve levar a candidatura adiante, deixando a legenda órfã de alguma possibilidade. Por isso, a ideia de lançar Datena ou outro nome do PSDB (no caso, o de José Aníbal) como vice de Tabata Amaral, pré-candidata do PSB, continua em jogo. Membros do partido já estudam quais seriam os próximos passos de Tabata – uma das questões é quem a pre-candidata apoiaria em um eventual segundo turno entre Ricardo Nunes e Guilherme Boulos.





Fonte: Jovem Pan

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