Decoração

6 dicas para criar ambientes acolhedores e práticos em casa


Arquiteto explica como criar espaços funcionais e inspiradores de maneira fácil e segura

É possível criar em casa ambientes aconchegantes e confortáveis É possível criar em casa ambientes aconchegantes e confortáveis Imagem: FOLLOW THE FLOW | Shutterstock

Todos nós queremos ter um espaço em casa que seja prático, confortável e bonito, não importa se passamos o dia fora ou se adoramos ficar em casa. Então, para criar um ambiente harmonioso e para aproveitar ao máximo o lugar em que vivemos, segundo o arquiteto Renan Altera, CEO da Altera Arquitetura, é preciso que eles sejam projetados pensando no conforto do dia a dia, principalmente se for uma casa ou apartamento em que a pessoa irá ficar por muito tempo. 

“O local precisa ser funcional e, também, inspirador”, enfatiza. Para isso, algumas dicas podem ajudar! A seguir, Renan Altera lista algumas ideias para quem quer entender mais sobre o assunto ou começar a melhorar o seu lar. Mas lembre-se: nenhuma delas exclui a necessidade e a importância de contar com a experiência de um arquiteto.

1. Desenvolva um layout

Faça a medição do espaço a ser projetado e coloque tudo no papel com os móveis e medidas que foram idealizados. Por meio desta etapa inicial, será possível ter a dimensão do espaço que será trabalhado e o que será colocado ali: uma mesa de jantar, uma ilha entre a sala e a cozinha, um sofá grande, entre outros. Escrever tudo isso te dará a possibilidade de visualizar melhor e de começar a criar e a montar o espaço do jeitinho que achar melhor.

2. Medidas de circulação e altura de bancadas

Para manter um ambiente harmônico, confortável e de fácil circulação, é necessário respeitar algumas medições que, em geral, são padrões. Entretanto, não é uma regra. Por exemplo: a circulação mínima entre um sofá e uma parede, é de 60 cm. Já para uma cozinha, o espaço mínimo entre a parede e a ilha é de 90 cm. É muito importante ter uma circulação que funcione.

Pensando em altura, para bancadas de cozinha, isso pode variar entre 90 e 95 cm, a depender da sua altura. Outro ponto interessante de focar é o espaço entre o sofá e o rack, pois é ali onde você irá se levantar e, em alguns casos, também é onde ficará uma mesa de centro.

Cadeira vermelha e tapete azul perto de sofá no interior da sala de estar colorida com figuras estampadas na parede
Tente utilizar as cores de forma equilibrada nos ambientes (Imagem: Silvia Martins | Shutterstock)

3. Use as cores de forma correta

O arquiteto explica que, na hora de começar a idealizar um projeto, é bom tentar visualizá-lo mentalmente pronto. Todavia, ele entende que isso pode não ser fácil para quem não possui a mesma expertise no assunto. Por isso, as dicas são: procure manter o equilíbrio e balancear os tons.

Se houver cores em todas as paredes, isso significa que, provavelmente, os móveis estarão em cores neutras. Isso, além de dar um contraste sofisticado ao ambiente, também evita que haja um excesso de informações.

Da mesma forma, se as paredes estiverem em cores neutras, é possível ousar um pouco mais nos móveis. Outra vertente interessante é trabalhar paredes e móveis neutros, e dar destaque a um ponto principal, como uma poltrona.  

4. Iluminação

O arquiteto é enfático ao dizer que a iluminação faz toda a diferença em um projeto de interiores. Por isso, ele aponta que o ideal é tentar utilizar a luz para destacar de maneira pontual. Por exemplo, no banheiro, o ideal é que seja uma luz frontal para ter sombra e ser possível valorizar as nuances do próprio rosto.

Na sala, por sua vez, vale usar luzes pontuais em locais que precisam ser valorizados e, em alguns casos, perfis de LED. Ainda, ele sugere que, dentro de casa, opte por luz quente para manter o espaço aconchegante.

5. Anotação de Responsabilidade Técnica (ART)

A ART, emitida por um engenheiro, é imprescindível quando houver mudanças de ponto de gás, fechamento de sacadas ou instalação de suporte para poltronas penduradas. Neste documento, haverá a identificação e comprovação técnica do responsável pelo serviço prestado: pelo vidro na sacada, pelo gás que pode escapar, pelo suporte que pode não aguentar a cadeira… Em vários âmbitos, é necessário ter a ART como uma segurança e responsabilidade.

6. Tenha cuidado ao furar paredes

No final da obra, é hora de colocar quadros, porta toalhas e qualquer outro objeto que implique em furar as paredes. Renan finaliza as dicas reforçando que esta etapa requer cuidado para não atingir nenhum tipo de tubulação e, por isso, entender onde elas estão será fundamental para não furá-las e acabar gerando mais trabalho.

Por Thainara Martins





Fonte: Jovem Pan

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