Apesar dos números negativos, o presidente da República expressou otimismo em relação à economia brasileira, prevendo um crescimento de 3,5% para este ano, com a possibilidade de alcançar até 4%

Ricardo Stuckert/PR
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante cerimônia de inauguração do Projeto Cerrado em Ribas do Rio Pardo (MS)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva comentou, nesta quinta-feira (5), a pesquisa que mostra que sua reprovação subiu de 64% em março para 90% entre gestores, economistas, analistas e operadores (traders) de fundos de investimento. Durante a inauguração do Projeto Cerrado, em Ribas do Rio Pardo (MS), na Fábrica da Suzano, Lula afirmou que, apesar da desaprovação, ele “ganhou” 10% do eleitorado, lembrando que, nas eleições de 2022, o mercado estava totalmente contra sua candidatura.

“E o que me interessa, na verdade? O que me interessa é o resultado do tipo de jabuticaba que você plantou. Eu vou dizer para vocês uma coisa, eu não voltei a ser presidente da República porque eu precisava ser presidente da República”, acrescentou Lula. “Eu voltei a ser presidente da República para provar, mais uma vez, que um torneiro mecânico, sem diploma universitário tem mais capacidade de governar esse país que todos aqueles que têm vários diplomas de doutores, mas não têm sensibilidade social”, declarou.

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A pesquisa Genial/Quaest sobre o mercado financeiro, divulgada ontem, mostrou uma piora na avaliação do governo Lula 3 entre gestores, economistas, analistas e operadores (traders) de fundos de investimento. Esse índice é semelhante ao registrado no início de seu mandato. O estudo foi realizado entre os dias 29 de novembro e 3 de dezembro e refletiu a insatisfação com o pacote de ajuste fiscal que foi anunciado recentemente pelo governo.

Apesar dos números negativos, Lula expressou otimismo em relação à economia brasileira, prevendo um crescimento de 3,5% para este ano, com a possibilidade de alcançar até 4%. Ele enfatizou a importância de investir em educação, argumentando que esses gastos são mais vantajosos do que os investimentos em prisões. “É mais barato do que investir em presídio“, comentou.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos