Política

Lula fala sobre preço da carne, ‘saidinhas’ e derrubada de vetos durante encontro com jornalistas


‘O preço da carne já baixou, mas tem que baixar muito mais. Tudo isso está no nosso programa’, revelou Lula

Ricardo Stuckert / PRLula
Lula recebeu jornalistas no Palácio do Planalto nesta terça-feira

Na manhã desta terça-feira (23), o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse durante entrevista com jornalistas sobre as promessas que fez em sua campanha em 2022. Ele falou sobre o preço da carne, “tem que baixar muito mais”, afirmou. Apesar do valor do alimento já ter abaixado, o presidente ainda deseja que diminua ainda mais. “Eu não esqueci da cervejinha e da picanha. Eu ainda falo até hoje. O preço da carne já baixou, mas tem que baixar muito mais. Tudo isso está no nosso programa. Já fizemos a desoneração do Imposto de Renda até dois salários mínimos. Tenho compromisso de fazer até R$ 5 mil até o fim do meu mandato, e vou fazer”, disse Lula. O Senado aprovou o aumento na faixa de isenção do Imposto de Renda na semana passada e encaminhou à sanção presidencial.

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Durante o encontro, que aconteceu no Palácio do Planalto, em Brasília, Lula também abordou outros assuntos, como as “saidinhas” e a “derrubada dos vetos”. Ele falou que não se incomoda com algumas decisões do Congresso de derrubar vetos que ele faz a projetos aprovados pelo Legislativos. Ele ainda afirmou “tudo isso faz parte do jogo político”, explicou e falou sobre a “normalidade” entre esses tipos de decisão.”Não fico nervoso ou irritado. É um papel deles, não tenho o que reclamar. Às vezes, fico incomodado com a minha incompetência de não tê-los convencido do contrário”, afirmou o presidente.

Sobre as polêmicas “saidinhas”, que é o projeto de lei que proíbe as saídas temporárias dos presidiários, o presidente afirmou ter se alinhado com a recomendação do Ministério da Justiça e Segurança Pública para vetar um trecho da proposta. Lula também defendeu o direito de alguns presos, visto que caso tenham sido condenados por crimes hediondos, terem contato com familiares para a parte de ressocialização do indivíduo. “Se o Congresso derrubar, é um problema do Congresso. Posso lamentar, mas tenho de acatar”, afirmou o presidente da República.

*Com informações do Estadão Conteúdo





Fonte: Jovem Pan

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