Economia

Haddad afirma que governo pode mirar taxa de crescimento acima de 2,5% ‘sem nenhum risco’


Ministro avaliou que o país passou por um represamento do crescimento por muitos anos, após uma década perdida, entre 2013 e 2022

CLÁUDIO REIS/ENQUADRAR/ESTADÃO CONTEÚDOO ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ao lado da ministra do Planejamento, Simone Tebet, fala durante coletiva realizada no Palácio do Planalto
‘Talvez tenhamos que rever previsão de crescimento este ano, mesmo com choques’, acrescentou

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o Brasil pode mirar uma taxa média de crescimento de 2,5% sem prejuízos à economia e alinhado a um movimento global. Ele participa nesta segunda-feira (14) do Itaú BBA Macro Vision 2024, em São Paulo. “Não tem por que não mirar uma taxa de crescimento no mínimo equivalente à média mundial. Nós ficamos muito abaixo da média mundial por muitos anos. Eu penso que o Brasil pode mirar uma taxa de crescimento média acima de 2,5% sem nenhum risco, na minha opinião, de desequilíbrios importantes”, disse.

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Haddad foi questionado pelo economista-chefe do Itaú, Mario Mesquita, sobre a surpresa no crescimento em 2024, quando várias instituições estão reajustando as projeções para um patamar acima de 3%. O ministro avaliou que o país passou por um represamento do crescimento por muitos anos, após uma década perdida, entre 2013 e 2022.

“Tem um conjunto de projetos de investimento que estão represados há muito tempo, com altas taxas de retorno, com oportunidades à vista de todos, com interesse internacional sobre o Brasil, sobretudo em função até dos problemas que o mundo está enfrentando. Certas regiões do globo passam a receber uma atenção especial e também em função de vantagens competitivas que têm a ver com a nossa matriz, nossa matriz produtiva em geral e nossa matriz energética em particular”, observou. “Talvez tenhamos que rever previsão de crescimento este ano, mesmo com choques”, acrescentou.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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