Economia

Fed mantém juros e destaca ‘ausência de novos avanços’ para meta de inflação


Jerome Powell, presidente do banco central americano, destacou que os Estados Unidos deverão levar mais tempo para realizar os cortes

MICHAEL REYNOLDS/EFE/EPAO presidente do Conselho do Federal Reserve dos EUA, Jerome Powell, dá uma entrevista coletiva após uma reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, no edifício William McChesney Martin Jr
O presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, dá entrevista coletiva após reunião que determinou manutenção na taxa de juros dos EUA

O Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, decidiu nesta quarta-feira (1º) manter as taxas de juros na faixa entre 5,25% e 5,50%. Após a reunião do Comitê de Política Monetária, o Fed destacou a “ausência de novos avanços” em relação à sua meta de inflação. Uma novidade anunciada foi a decisão de começar a reduzir mais lentamente seu volume de ativos em carteira a partir de junho. Esse movimento indica um início de flexibilização da política monetária do banco central. Durante a pandemia, o BC americano aumentou sua participação no mercado para fornecer liquidez e apoiar a economia. Agora, gradualmente, está se desfazendo de títulos do Tesouro para retirar dinheiro do mercado. “A inflação ainda está muito alta. Progressos adicionais para derrubá-la não estão garantidos, e o caminho a seguir é incerto. É provável que ganhar maior confiança demore mais do que o esperado anteriormente”, disse o presidente do Fed, Jerome Powell. “Acho improvável que o próximo movimento seja uma elevação da taxa.”

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Manter as taxas elevadas tem o objetivo de desencorajar o crédito, que impulsiona o consumo e os investimentos, e assim reduzir as pressões inflacionárias. Anteriormente, os mercados esperavam uma redução das taxas a partir de junho. Agora, essa expectativa foi adiada para setembro ou mesmo novembro, de acordo com informações do CME Group. Nancy Vanden Houten, economista da Oxford Economics, comentou que o Fed aguardará “vários meses de boas notícias em termos de crescimento salarial e inflação” antes de considerar um corte nas taxas de juros.





Fonte: Jovem Pan

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