Saúde

Fatores Ocultos: como estresse e hábitos pessoais impactam a produtividade no trabalho


Pesquisa feita pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG) revela que estresse, tabagismo e falta de cuidados com a saúde reduzem a eficiência dos colaboradores, mesmo sem faltas ou atrasos

Creativeart/Freepikstress no trabalho
É possível mensurar as horas de trabalho perdidas e seus custos, bem como os fatores responsável pelo resultado

Estresse, tabagismo, dor, falta de filtro solar e o consumo de bebidas alcoólicas são fatores relevantes para reduzir a produtividade do colaborador, mesmo quando ele não se atrasa para chegar no trabalho nem falta. É o que revela uma pesquisa feita pelo Instituto Qualisa de Gestão (IQG) para análise de produtividade, que ajuda a identificar o impacto do absenteísmo e presenteísmo no cotidiano de empresas. Na prática, é possível mensurar as horas de trabalho perdidas e seus custos, bem como os fatores responsável pelo resultado.

“Com essa análise, as empresas conseguem visualizar seu índice de perda de produtividade por condições de saúde e, a partir disso, adotar estratégias para reverter o quadro. Ou seja, aumentar a produtividade da empresa com o aumento da saúde e bem-estar de seus colaboradores”, esclarece Mara Machado, CEO e sócia-fundadora do IQG.

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Recentemente, uma empresa atuante no segmento de facilities com 2.684 colaboradores passou pela análise e identificou que sua média de capacidade produtiva estava em 81,1%. Para chegar ao resultado, o modelo de análise considera índices de absenteísmo e presenteísmo. O absenteísmo está relacionado à ausência dos colaboradores, por faltas ou atrasos, enquanto o presenteísmo diz respeito à incapacidade de colaborador em desempenhar suas funções de maneira satisfatória, mesmo presente no posto de trabalho.

O índice de presenteísmo é identificado a partir de questionários, aplicados aos colaboradores, com questionamentos sobre a própria percepção acerca de sua produtividade. São feitas perguntas, relativas aos últimos 30 dias, sobre vontade e disposição para ir ao trabalho, ânimo e energia para trabalhar, nível de concentração, presença de dor ou desconforto, entre outros aspectos. Com as respostas, é aplicada uma pontuação que estabelece o nível de presenteísmo.

“Identificamos o estresse, o tabagismo e o binge drinking como fatores relevantes para reduzir a produtividade do colaborador, mesmo sem atrasos e ausências”, aponta a CEO do IQG. O consumo elevado de bebidas alcoólicas em situações ocasionais, chamado de binge drinking, está associado à alta percepção de presenteísmo para 29,5% dos entrevistados. Já o estresse constante foi ligado ao índice por 22% dos respondentes.

A presença de dor e até o uso de protetor solar também se destacaram no índice de presenteísmo. O primeiro gerou alta percepção de presenteísmo para 33,5% dos respondentes, enquanto a ausência de protetor solar foi apontada por 20,5% dos entrevistados.





Fonte: Jovem Pan

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