Política

Em resposta à Câmara dos EUA, STF afirma que todas suas decisões são fundamentadas


Parlamentares americanos divulgaram documento em que criticam o que consideram censura promovida pelo ministro Alexandre de Moraes no ambiente virtual brasileiro

Nelson Jr./SCO/STFSede do STF em dourado devidoa uma campanha por amamentação
STF divulgou comunicado após críticas de parlamentares americanos

O Supremo Tribunal Federal (STF) afirmou que todas as decisões tomadas pela Corte são devidamente fundamentadas, em resposta à divulgação dos ofícios do ministro Alexandre de Moraes direcionadas à rede social X, antigo Twitter, por um comitê da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos. Controlado pelo Partido Republicano, de Donald Trump, o Comitê Judiciário da Câmara dos EUA criticou a “censura” no “ambiente virtual” brasileiro. Essas notificações da Corte brasileira fazem parte de determinações para a remoção de conteúdos considerados ilegais por Moraes, o que tem gerado críticas e acusações de censura por parte de alguns setores, principalmente do bilionário Elon Musk, o dono da rede social. O STF esclareceu que os documentos divulgados são ofícios enviados às plataformas para o cumprimento das decisões judiciais, rebatendo assim as alegações de falta de fundamentação. Além disso, o Supremo ressaltou que todas as partes envolvidas nos processos têm acesso à fundamentação das decisões, garantindo transparência e legalidade nos procedimentos.

O documento de 541 páginas elaborado pelos parlamentares americanos é intitulado “O Ataque à Liberdade de Expressão no Exterior e o Silêncio da Administração Biden: O Caso do Brasil”, em que critica o que considera censura promovida por Moraes no ambiente virtual. O texto aponta que a maioria das decisões de derrubada de perfis pelo magistrado não é detalhada em sua fundamentação. De acordo com o relatório, o ministro suspendeu 150 contas da rede social X no âmbito do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A polêmica envolvendo o Supremo e Alexandre de Moraes nos Estados Unidos teve seu ponto alto quando o ministro incluiu Musk, em um inquérito que investiga a atuação de milícias digitais na disseminação de notícias falsas no país, logo após o empresário falar em censura no Brasil e chamar o ministro de “ditador”.

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Publicada por Felipe Cerqueira

*Reportagem produzida com auxílio de IA





Fonte: Jovem Pan

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