Chefão da Microsoft define inteligência artificial como ‘maremoto’
CEO da Microsoft, Satya Nadella, comparou o atual momento com os primórdios da internet; declaração do executivo foi tema da coluna de business de Bruno Meyer, no Jornal da Manhã, da Jovem Pan News
O CEO da Microsoft declarou que a inteligência artificial (IA) é um “maremoto” ao falar sobre as inovações e possibilidade que esta tecnologia causa em uma entrevista ao podcast “The Circuit With Emily Chang”. A declaração do executivo foi tema da coluna de business de Bruno Meyer, no Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, desta terça-feira, 22. “‘É um maremoto!’. Quando Satya Nadella, que é o indiano CEO da Microsoft, uma das empresas mais valiosas do mundo, fala, todo mundo escuta. Pelo menos o mercado financeiro e o mercado das empresas de tecnologia escutam ele, que é um dos executivos mais bem pagos do mundo. Nadella falou isso ao se referir à inteligência artificial. Ele usou essa expressão em referência a uma carta escrita por Bill Gates, co-fundador da empresa, em 1995 e que foi enviada, na época, para todos os funcionários da empresa. Naquela carta, ele diz que a internet é como uma ‘maré’ que seria crucial para todos os setores da empresa. Isso em 1995! Quase duas décadas depois, o atual CEO diz acreditar que o impacto da IA será igualmente profundo à criação da internet”.
O colunista ainda destaca que, para Nadella, o impacto real da inteligência artificial ainda não foi sentido por nós, apesar de todo o barulho causado pelos algoritmos de inteligência artificial generativa, como ChatGPT, Bard e Dall-e, que podem produzir conteúdos como textos, imagens, áudios e dados sintéticos. Na entrevista, o CEO da Microsoft ainda destacou a importância de possibilitar o acesso de todos aos avanços permitidos pela IA: “O que me motiva é que quero usar essa tecnologia para realmente fazer o que eu acho que pelo menos todos nós estamos em tecnologia, que é democratizar o acesso a ela”. Confira a análise completa de Bruno Meyer no vídeo abaixo.
*Com informações do colunista Bruno Meyer