Economia

Brasil registra 405,6 mil novas empresas em 2022, o maior índice desde 2017


Microempresas apresentaram uma taxa de nascimento ainda mais expressiva, de 17,6%; setor de Comércio se destacou, representando 39,4% das novas aberturas

CESAR CONVENTI/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDPessoas fazendo compras em shopping
As empresas que encerraram suas atividades eram responsáveis por 2,4% do total de empregos formais

Em 2022, o Brasil registrou um total de 405,6 mil novas empresas empregadoras, resultando em uma taxa de nascimento de 15,3%. Este índice é o mais elevado desde 2017. Essas novas empresas foram responsáveis pela contratação de cerca de 1,7 milhão de trabalhadores, elevando a taxa de participação de 4,0% em 2021 para 4,6% no ano seguinte. O setor de Comércio destacou-se, representando 39,4% das novas aberturas. No que diz respeito ao fechamento de empresas, em 2020, foram contabilizadas 210,7 mil mortes de empresas empregadoras, o que corresponde a uma taxa de 9,0%.

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Este foi o menor percentual desde 2015. As empresas que encerraram suas atividades eram responsáveis por 2,4% do total de empregos formais. Entre as empresas fundadas em 2021, 79,6% conseguiram sobreviver ao primeiro ano de operação. A maioria das novas empresas empregadoras, cerca de 92,7%, possuía entre 1 e 9 funcionários. As microempresas apresentaram uma taxa de nascimento ainda mais expressiva, de 17,6%. Além disso, as empresas de alto crescimento, que empregaram 8,0 milhões de pessoas, representaram apenas 2,6% do total de empresas no país, mas tiveram um impacto significativo no mercado de trabalho.

Essas empresas de alto crescimento geraram uma receita líquida de R$ 3,4 trilhões, o que equivale a 24,3% do total da receita líquida das empresas com 10 ou mais funcionários. O porte médio dessas organizações foi de 114,2 empregados, evidenciando sua relevância na economia. Regionalmente, a Região Sudeste concentrou 46,8% das empresas empregadoras, destacando-se como um polo de desenvolvimento econômico.

*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias





Fonte: Jovem Pan

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