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Febraban critica política fiscal do governo Lula
Entidade defende uma agenda mais contracionista, focada no corte de gastos, e não no aumento de impostos
![presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da fazenda, Fernando Haddad,](https://jpimg.com.br/uploads/2024/04/agf20240326048-676x450.jpg)
O presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Isaac Sidney, criticou a atuação do governo no controle de gastos públicos. Segundo ele, a política monetária, por si só, não é suficiente para conter a inflação. A Febraban defende que, além da política de juros, é necessária uma política fiscal mais contracionista, focada no corte de gastos, e não no aumento de impostos. A entidade argumenta que um ajuste mais rígido ajudaria a diminuir o risco do país, trazendo a taxa de juros para um patamar mais adequado, possivelmente abaixo de 10%. Isso também controlaria melhor as expectativas inflacionárias e permitiria ao governo fazer mais caixa, sobrando recursos para investimentos em outras áreas.
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A cobrança por uma política fiscal mais austera é uma demanda geral do mercado financeiro, que espera que o governo olhe para o lado dos gastos. No entanto, implementar corte não é uma tarefa fácil. Existem grupos de pressão que defendem subsídios para empresas e o funcionalismo público. Enfrentar esses lobbies é um desafio, mas, segundo a Febraban, é necessário para garantir a sustentabilidade da dívida pública a longo prazo. “Nós precisamos entrar na agenda definitiva de sustentabilidade fiscal, e é isso que vai fazer com que o Brasil consiga ter um crescimento sustentável. É isso que fará com que nós consigamos manter a inflação na meta e termos condições de termos juros mais confortáveis, que é o que todos desejamos”, disse Sidney.