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Rio Grande do Sul deve demorar dez dias para resolver crise de combustíveis
Desabastecimento parcial é consequência do bloqueio de vias em decorrência das chuvas; estimativa foi feita pelo Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás
![Vista de alagamento na Rua Max Juniman, no bairro de Humaitá, na cidade de Porto Alegre](https://jpimg.com.br/uploads/2024/05/asi20240506027-676x450.jpg)
O Rio Grande do Sul enfrenta uma situação crítica de desabastecimento parcial de combustíveis, desencadeada por chuvas intensas que afetaram severamente a região. O Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP) está monitorando as consequências dessas chuvas sobre o fornecimento de combustível, especialmente considerando os desafios impostos ao transporte. Estradas e ferrovias foram comprometidas, deixando a capital, Porto Alegre, em um estado de isolamento quase total. A crise no abastecimento não apenas prejudica a distribuição de combustíveis, mas também impacta diretamente as operações de resgate e as equipes de saúde que se dirigem à região para auxiliar os afetados. Em uma medida emergencial, o combustível está sendo fornecido gratuitamente em diversas situações pelo estado, numa tentativa de amenizar os efeitos da crise. O IBP reportou uma redução significativa de 28% na distribuição e consumo de combustíveis, evidenciando a gravidade da situação, com 10 cidades completamente isoladas e mais de 50 poços de combustível fechados.
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A interrupção do transporte ferroviário de combustíveis exacerbou a crise, forçando a dependência de caminhões que enfrentam bloqueios e desvios extensos para chegar aos seus destinos. As chuvas recordes elevaram o nível do Rio Guaíba a marcas históricas, atingindo 5,3 metros e colocando Porto Alegre em uma situação alarmante. Este cenário desolador reflete os efeitos devastadores das mudanças climáticas e destaca a vulnerabilidade da infraestrutura de transporte diante de fenômenos naturais extremos. A expectativa é que a normalização ocorra em até dez dias.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos