Dólar encerra o dia cotado a R$ 5,65, maior nível de fechamento desde agosto
Os comentários de Trump em defesa do aumento das tarifas de importação nos Estados Unidos também repercutiram no mercado de câmbio e deram força ao dólar no início da tarde desta terça (15)
Depois de um alívio temporário da segunda-feira, baseado em notícias de que o governo federal avalia medidas para conter o aumento das despesas, o dólar voltou a subir em relação ao real nesta terça-feira (15). O dólar à vista teve alta de 1,33% e terminou o pregão desta terça-feira (15) a R$ 5,6570, maior nível de fechamento desde 6 de agosto, quando encerrou a sessão a R$ 5,6574. No mercado futuro, o contrato da moeda para novembro subia 1,18%, aos R$ 5,6630, às 17h45.
Alguns detalhes sobre as potenciais medidas de controle de gastos vieram à tona e diante de fatores negativos para o real vieram do exterior. Entre eles a queda significativa nos preços do petróleo e a possibilidade de a eleição de Donald Trump nos Estados Unidos atrapalhar a queda dos juros americanos.
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Os comentários de Trump em defesa do aumento das tarifas de importação nos Estados Unidos, medida de caráter inflacionário e que poderia reduzir a velocidade do corte de juros no país também repercutiram no mercado de câmbio e deram força ao dólar no início da tarde. Em menor grau, a queda de aproximadamente 4% nos preços do petróleo prejudicou tanto o real quanto moedas de economias emergentes ligadas a commodities.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira